Horto medicinal é implantado em escolas da Capital
SÃO LUÍS - Implantado em terrenos e canteiros subutilizados, o cultivo de plantas medicinais em escolas alia aprendizado, saúde e interdisciplinaridade. Desenvolvida pelo programa de extensão da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), a proposta já é realizada em três colégios da rede pública e privada da cidade. O projeto “Horto Medicinal”, coordenado pela professora Terezinha Rêgo, do departamento de Farmácia da universidade, incentiva e orienta o cultivo de plantas medicinais nas escolas.
Há dois anos, o colégio Liceu Maranhense, da rede estadual de ensino, aderiu ao projeto. Com aproximadamente 105 espécies de plantas medicinais, o horto medicinal da escola fornece ervas utilizadas na fabricação de medicamento e também mudas de planta que são doadas à comunidade.
No espaço também há um consultório e uma venda de medicamentos feitos a partir de ervas medicinais. A própria coordenadora e estudantes da UFMA atendem aos visitantes, repassando informações e orientando sobre como usar os recursos terapêuticos que a natureza oferece, com mais segurança e eficácia. As consultas acontecem duas vezes por mês e são direcionadas aos corpos docente, discente e administrativo da escola, e também à comunidade.
Além de dar oportunidade a professores e alunos de conhecerem a flora medicinal local, suas transformações e uso, a atividade promove a interação entre a comunidade escolar e o trabalho pedagógico interdisciplinar. Os alunos ajudam a cultivar as plantas. Eles são auxiliados por profissionais e há também funcionários para fazer o trabalho mais pesado.
O projeto também é desenvolvido em outras duas escolas: no colégio Pequeno Príncipe, da rede particular de ensino, localizado no São Francisco, e na Fundação Bradesco, na avenida dos Africanos.
Para Terezinha Rêgo, o programa é uma forma de contribuição da UFMA e das escolas para a comunidade. “Como fui aluna e professora de Biologia do Liceu, fiquei muito contente em, agora, poder dar minha contribuição. Sonho em expandir o projeto para todas as escolas”, concluiu.
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