São Luís pode perder título de patrimônio da humanidade
Uma missão da Unesco (braço das Nações Unidas para educação e cultura) terminou nesta quarta-feira uma visita de dois dias a São Luís (MA) para coleta de informações sobre a conservação dos casarões do centro histórico da cidade.
A capital do Maranhão recebeu da Unesco em 1997 o título de patrimônio histórico da humanidade. A área tombada tem cerca de 1.400 casarões, construídos entre o final do século 17 até o início do século 20.
Em nota, a representação da Unesco no Brasil informou que a visita da coordenadora de cultura do órgão, Jurema Machado, não tem o objetivo de avaliar eventual retirada do título de patrimônio da humanidade. Machado não comentou ontem a situação encontrada.
"A presença [da missão] foi motivada pela necessidade da representação da Unesco no Brasil de tomar conhecimento detalhado da situação de centro histórico, tendo em vista as recentes discussões veiculadas pela imprensa acerca do estado de conservação do sítio", diz trecho da nota.
No final de julho, o presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Luiz Fernando de Almeida, em visita a São Luís, disse que solicitaria à Unesco uma vistoria para avaliação da situação dos casarões tombados.
Segundo ele, há um processo de ocupação irregular em curso na área, relacionado sobretudo ao uso dos prédios históricos como estacionamento.
No início de julho, a dona de cinco casas tombadas pelo Iphan foi presa em flagrante pela Polícia Federal, sob acusação de destruir os imóveis para construção de um estacionamento. Apenas a fachada das casas ainda estava em pé.
Segundo a nota da Unesco, os dados obtidos pela coordenadora poderão ser usados como subsídio para adoção de medidas para aprimorar a gestão da área pelo Centro do Patrimônio Mundial --responsável pela lista do patrimônio mundial-- e por órgãos de governo.
fonte. Folha Oline SÍLVIA FREIREda Agência Folha
A capital do Maranhão recebeu da Unesco em 1997 o título de patrimônio histórico da humanidade. A área tombada tem cerca de 1.400 casarões, construídos entre o final do século 17 até o início do século 20.
Em nota, a representação da Unesco no Brasil informou que a visita da coordenadora de cultura do órgão, Jurema Machado, não tem o objetivo de avaliar eventual retirada do título de patrimônio da humanidade. Machado não comentou ontem a situação encontrada."A presença [da missão] foi motivada pela necessidade da representação da Unesco no Brasil de tomar conhecimento detalhado da situação de centro histórico, tendo em vista as recentes discussões veiculadas pela imprensa acerca do estado de conservação do sítio", diz trecho da nota.
No final de julho, o presidente do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), Luiz Fernando de Almeida, em visita a São Luís, disse que solicitaria à Unesco uma vistoria para avaliação da situação dos casarões tombados.
Segundo ele, há um processo de ocupação irregular em curso na área, relacionado sobretudo ao uso dos prédios históricos como estacionamento.
No início de julho, a dona de cinco casas tombadas pelo Iphan foi presa em flagrante pela Polícia Federal, sob acusação de destruir os imóveis para construção de um estacionamento. Apenas a fachada das casas ainda estava em pé.
Segundo a nota da Unesco, os dados obtidos pela coordenadora poderão ser usados como subsídio para adoção de medidas para aprimorar a gestão da área pelo Centro do Patrimônio Mundial --responsável pela lista do patrimônio mundial-- e por órgãos de governo.
fonte. Folha Oline SÍLVIA FREIREda Agência Folha
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