Feira do Livro: A poesia é o lugar do inesperado
Toda a palestra de Secchin foi baseada no fazer poético, tanto na teoria, quanto na prática. Por essa razão, ele fez questão de falar sobre o que considera importante para a construção de sua poesia. E uma das coisas que destacou foi o combate à arbitrariedade e ao dogmatismo da vanguarda, que promove um verdadeiro esquecimento de antigas produções, em nome de um novo que pode se tornar pura cópia ou uma escrita sem fundamentação.
Secchin afirmou que todas as pessoas precisam considerar o que foi feito por gerações passadas. Mas quem trabalha com literatura, deve ter o cuidado de utilizá-lo sempre. “Precisamos ter uma relação de respeito com o que foi produzido no passado, sem eliminar a crítica”, disse.
O autor tratou do assunto porque, segundo ele, é a partir do passado que se constrói a escrita. “Quem trabalha com a literatura precisa saber o que foi produzido. Ler e identificar os vazios e criar para preencher essas lacunas”, explicou.
Esse ponto de vista fez com que Antônio Carlos Secchin desenvolvesse uma visão crítica sobre os vanguardismos, que propõem uma construção literária totalmente desvinculada do que já foi feito. “E fazer isso é cair na ignorância. Como saber se o que se está fazendo não é uma repetição? Além disso, quem costuma não considerar o passado pode se tornar pedante, a ponto de achar que sua produção é única e inigualável”, ressaltou.
Outro ponto importante, segundo o escritor, é a conscientização, por parte de quem
escreve, de que a poesia deve ser enquadrada em uma forma. “Não se pode achar que o delírio puro se constitua em uma poesia”, explicou. E o que seria essa forma? De acordo com Antônio Carlos Secchin é o ato de filtrar os ruídos do mundo. “Transformar o alto em baixo falante”, contou.
Secchin afirma que o escritor é, na verdade, uma ilha, cercada por um mar de palavras e sons. Cabe a ele filtrar tudo o que vê e ouve, dar forma e permitir o nascimento da escrita. “Isso inclui todos os discursos, desde conversas com vizinhos, até leituras e imagens”, ensinou.
“Tivemos uma grande lição de poesia. Antônio Carlos Secchin, além de explanar a teoria, deu uma aula prática sobre o fazer poético”, disse o anfitrião da noite, o escritor e professor José de Ribamar Neres, finalizando a palestra.
O autor tratou do assunto porque, segundo ele, é a partir do passado que se constrói a escrita. “Quem trabalha com a literatura precisa saber o que foi produzido. Ler e identificar os vazios e criar para preencher essas lacunas”, explicou.
Esse ponto de vista fez com que Antônio Carlos Secchin desenvolvesse uma visão crítica sobre os vanguardismos, que propõem uma construção literária totalmente desvinculada do que já foi feito. “E fazer isso é cair na ignorância. Como saber se o que se está fazendo não é uma repetição? Além disso, quem costuma não considerar o passado pode se tornar pedante, a ponto de achar que sua produção é única e inigualável”, ressaltou.
Outro ponto importante, segundo o escritor, é a conscientização, por parte de quem
escreve, de que a poesia deve ser enquadrada em uma forma. “Não se pode achar que o delírio puro se constitua em uma poesia”, explicou. E o que seria essa forma? De acordo com Antônio Carlos Secchin é o ato de filtrar os ruídos do mundo. “Transformar o alto em baixo falante”, contou.
Secchin afirma que o escritor é, na verdade, uma ilha, cercada por um mar de palavras e sons. Cabe a ele filtrar tudo o que vê e ouve, dar forma e permitir o nascimento da escrita. “Isso inclui todos os discursos, desde conversas com vizinhos, até leituras e imagens”, ensinou.
“Tivemos uma grande lição de poesia. Antônio Carlos Secchin, além de explanar a teoria, deu uma aula prática sobre o fazer poético”, disse o anfitrião da noite, o escritor e professor José de Ribamar Neres, finalizando a palestra.
fonte: Baduaê.
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