Reflexos da crise financeiras podem ser sentidos em São Luís
Não compre. Não viaje. Não peça emprestado. É a melhor maneira de se prevenir em tempos de crise. Quem assiste ao noticiário e percebe a crise econômica internacional como algo distante pode se surpreender. Para o Sindicato das Empresas da Construção Civil (Sinduscon), por exemplo, a estimativa é de sessenta dias para que os efeitos da instabilidade econômica que começou nos Estados Unidos e se espalhou por todo o planeta aportem também em terras maranhenses.
Construção civil e o setor automobilístico, por trabalharem com financiamentos a longo prazo, são os mais afetados. As opiniões de quem trabalha nessa área, porém, divergem quando se trata de previsões para o cenário. De todos, o setor automobilístico é o mais otimista. “Sabemos que uma crise financeira desse porte vai nos afetar em algum momento. Só que essa hora ainda não chegou”, avaliou Maristela Franco, gerente de marketing de uma concessionária de veículos da capital. Segundo ela, até agora não houve qualquer indício de queda nas vendas de automóveis na capital.
QUEDA
Entretanto, esse cenário otimista arrefece um pouco quando se trata da construção civil. De acordo com o presidente do Sinduscon, João Alberto Mota, provavelmente haverá uma desaceleração na explosão imobiliária experimentada pela capital nos últimos anos. “É um fenômeno que atingirá o país todo. Ainda é cedo para se fazer qualquer previsão, mas é quase certo que haverá um aperto nos financiamentos”, acautelou-se. Na prática, isso representa prazos de pagamento mais curtos, juros mais altos e prestações mais salgadas.
Um cenário nada convidativo, cujas conseqüências já começam a se fazer notar. Ainda não há estimativas ou previsões para o Maranhão. Nacionalmente, porém, o índice de financiamentos no setor imobiliário já caiu mais de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas a instável situação econômica não afeta apenas o cliente final. Construtoras também terão com o que se preocupar, já que, havendo contenção nos financiamentos, é possível que as empresas fornecedoras também restrinjam sua oferta de materiais como cimento e ferro, por exemplo. Ainda assim, empresários da construção civil e fornecedores repetem que ainda é cedo para se fazer uma leitura aprofundada do cenário. “Ainda não dá para
prever como as coisas vão se comportar no Maranhão. Só daqui a uns dois meses, mais ou menos, poderemos saber como o estado está se comportando”, previu Mota.
Construção civil e o setor automobilístico, por trabalharem com financiamentos a longo prazo, são os mais afetados. As opiniões de quem trabalha nessa área, porém, divergem quando se trata de previsões para o cenário. De todos, o setor automobilístico é o mais otimista. “Sabemos que uma crise financeira desse porte vai nos afetar em algum momento. Só que essa hora ainda não chegou”, avaliou Maristela Franco, gerente de marketing de uma concessionária de veículos da capital. Segundo ela, até agora não houve qualquer indício de queda nas vendas de automóveis na capital.
QUEDA
Entretanto, esse cenário otimista arrefece um pouco quando se trata da construção civil. De acordo com o presidente do Sinduscon, João Alberto Mota, provavelmente haverá uma desaceleração na explosão imobiliária experimentada pela capital nos últimos anos. “É um fenômeno que atingirá o país todo. Ainda é cedo para se fazer qualquer previsão, mas é quase certo que haverá um aperto nos financiamentos”, acautelou-se. Na prática, isso representa prazos de pagamento mais curtos, juros mais altos e prestações mais salgadas.
Um cenário nada convidativo, cujas conseqüências já começam a se fazer notar. Ainda não há estimativas ou previsões para o Maranhão. Nacionalmente, porém, o índice de financiamentos no setor imobiliário já caiu mais de 20% em relação ao mesmo período do ano passado.
Mas a instável situação econômica não afeta apenas o cliente final. Construtoras também terão com o que se preocupar, já que, havendo contenção nos financiamentos, é possível que as empresas fornecedoras também restrinjam sua oferta de materiais como cimento e ferro, por exemplo. Ainda assim, empresários da construção civil e fornecedores repetem que ainda é cedo para se fazer uma leitura aprofundada do cenário. “Ainda não dá para
prever como as coisas vão se comportar no Maranhão. Só daqui a uns dois meses, mais ou menos, poderemos saber como o estado está se comportando”, previu Mota.
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